FOLHA ONLINE
Os criacionistas costumam dizer que Darwin está errado porque nunca viram uma espécie se transformar em outra. Pois cientistas americanos acabam de fazer quase isso: transformaram um peixe de água doce no seu ancestral marinho, revertendo a evolução.
A pesquisa, inédita, foi apresentada no último dia 27 nos EUA a uma plateia de cientistas pelo biólogo David Kingsley, da Universidade Stanford. Foi um dos pontos altos do 74º Simpósio de Cold Spring Harbor sobre Biologia Quantitativa.
O resultado culmina um esforço de 11 anos de Kingsley e seus colegas para decifrar o mais novo animal modelo da biologia, o peixinho esgana-gata (Gasterosteus aculeatus).
O que os pesquisadores fizeram foi devolver a esgana-gatas de água doce, que habitam lagos nos EUA, um par de barbatanas pélvicas em forma de espinho. Essas estruturas estão nas populações marinhas do bicho, mas foram perdidas em algumas populações de lagos nos últimos 10 mil anos.
O grupo também devolveu aos peixes lacustres as placas ósseas externas que caracterizam os esgana-gatas marinhos, mas que igualmente se perderam na água doce.
Reportagem na íntegra: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u580751.shtml
A pesquisa, inédita, foi apresentada no último dia 27 nos EUA a uma plateia de cientistas pelo biólogo David Kingsley, da Universidade Stanford. Foi um dos pontos altos do 74º Simpósio de Cold Spring Harbor sobre Biologia Quantitativa.
O resultado culmina um esforço de 11 anos de Kingsley e seus colegas para decifrar o mais novo animal modelo da biologia, o peixinho esgana-gata (Gasterosteus aculeatus).
O que os pesquisadores fizeram foi devolver a esgana-gatas de água doce, que habitam lagos nos EUA, um par de barbatanas pélvicas em forma de espinho. Essas estruturas estão nas populações marinhas do bicho, mas foram perdidas em algumas populações de lagos nos últimos 10 mil anos.
O grupo também devolveu aos peixes lacustres as placas ósseas externas que caracterizam os esgana-gatas marinhos, mas que igualmente se perderam na água doce.
Reportagem na íntegra: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u580751.shtml
Um comentário:
Explicar isso quimicamente talvez possa nos trazer a possibilidade de "forçar" alterações nas espécies.
É extremamente recomendavel ler a reportagem na integra, lá explica bastante e tira da cabeça que o peixe foi simplismente jogado na agua do mar e se transformou em seu ancestral, afinal, isso não seria uma "mutação reversa" seria apenas uma prova de que podemos pegar um ser humano e faze-lo macaco, bastasse fazer com que "des-evoluisse" até o seu ancestral comum com o animal e depois induzir ele a uma formação diferente. Obviamente respeitando o tempo. Ou usando um acelerador de particulas.
O importante é não fechar os olhos para o evolucionismo e cair na velha e ignobil converça do criacionismo. Mas pra mim, a reportagem(na integra) servil mais de afronta aqueles que creem que deus criou o mundo do jeito que é hoje e que coco de babaçu dá uma larva chamada de "larva do coco" que é basicamente coco e não é nada vindo de outro animal e sim da planta. -_-'
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